Noticias recentes dão conta de que faltam profissionais em TIC, na Europa, em geral, e em Portugal, em particular.
Ou seja, faltam recursos humanos qualificados nas áreas das tecnológicas em que está inserido o Instituto Multimédia.
Segundo o DN (28.03), já antes da pandemia, vários estudos apontavam para a falta de 800 mil a um milhão de profissionais de Tecnologias da Informação e Comunicação, a Europa,
para responder às necessidades das empresas.
Com a crise sanitária e o consequente aumento do teletrabalho, a carência de técnicos digitais agravou-se.
Há neste momento uma caça aos talentos em tecnologias.
De acordo com Pedro Santos, diretor de Incubação e Aceleração do instituto Pedro Nunes 8 Coimbra), “há multinacionais, com origem nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Holanda… a recrutaram em Portugal, muitas vezes através das redes sociais, como a Linkedin, e que fazem propostas muito aliciantes aos talentos nacionais”. Outros responsáveis institucionais nestas áreas sublinham que a digitalização, em diversos campos, está a requerer cada vez mais recursos humanos habilitados.
Recorda-se que, de acordo com o Índice de Digitalização da Economia e da Sociedade (DESI), Portugal ocupa o 10º lugar da Europa, concretamente em áreas como a conectividade, o capital humano, a utilização de serviços de internet, a integração das tecnologias e ainda os serviços públicos digitais.
Em Portugal, a percentagem total de agregados familiares com acesso à internet fica acima dos 50%. Melhores são os indicadores da Administração Pública online: mais de 80%.
IM, 07 maio 2021